segunda-feira, 21 de janeiro de 2013


Filme: A fita branca

Diretor: Michael Haneke

Origem: Austríaco.

Ano: Ambientado em 1913

Conta a historia de uma vila na Áustria, no ano de 1913, em que as famílias eram formadas pelos pais e muitos filhos. O maior empregador era um Conde que explorava os empregados com salários baixos e com a possível perda do emprego, caso não seguisse seu comando.

Os pais eram muito rigorosos com os filhos em que agrediam e ofereciam castigos físicos caso houvesse desobediência.

Acontecem vários acidentes e por fim descobre-se que eram vinganças dos jovens contra tantas repressões.

Fazendo um parâmetro com os dias de hoje, em que há tanta violência, matanças, roubos, e etc. nas ruas de nossas cidades e que estamos a todo o momento podendo ser “escolhidos”e sofrer uma barbaridade, vemos que a premissa persiste: jovens e crianças que sofrem violências vingar-se-ão um dia, talvez não diretamente naquele que lhe agrediu, mas da coletividade.

 
Passamos, nesses cem anos, por Freud e todo o desenvolvimento da psicologia.

Tanto em 1913 quanto em 2013 o jovem torna-se um ser humano impiedoso com o tratamento ruim que lhe  dão.
Antes era a familia bem constituida com os rigores da vida desrespeitavam seus jovens. Hoje, com bem menos rigor, desrespeita-se o jovem, da mesma maneira.
 
Por que continua esse desrespeito ao jovem?
A resposta é: Ignorancia de quem educa!

Volto a insistir: A psicologia tem que se popularizar. Ela tem que chegar a todos para que entendamos as conseqüências da educação.

Assim e somente assim, pela conscientização, pelo conhecimento é que poderemos ter pais amorosos, justos e conscientes de seu papel.
 
autor: Maria Jose Berti - 21/01/2013