domingo, 10 de abril de 2011

iGoogle

iGoogleCaridade moral

Amor ao proximo – revista BemEstar pg.6/sao jose do rio preto/s.p./Diario da Região/9 de janeiro de 2011

Caridade moral e reconhecer o que as pessoas precisam. Não adianta dar um anel de brilhante a quem esta com sede. O que ela precisa e um copo de água.

Caridade esta ligada a benevolência, complacência, compaixão, beneficência, beneficio, esmola.

Consiste dar ao outro o que gostaríamos que fizessem conosco. Aceitar as pessoas como elas são e não da forma como elas gostariam que elas fossem.

Consiste em tolerar o outro e os defeitos dele – mesmo sem aprovar certas atitudes

A caridade moral pode ser exercitada por pensamento, orando, palavras de conforto. Bons conselhos e por ações, como, não dar atenção ao mau procedimento, evitar ressaltar os erros, não nos abalarmos pela expressão do rosto e por palavras grosseira, irônicas e de zombaria e ainda não desprezar nenhum semelhante.

“Porem, a maior caridade moral que podemos praticar e o controle das nossas próprias imperfeições e mas tendências. E o exemplo que podemos dar de dignidade, honestidade, humildade, perdão,, compreensão, tolerância e, acima de tudo, de muito amor, puro e sublime, para com todos os nossos semelhantes, indistintamente. Assim fazendo, começaremos a nos sentir mais felizes, apesar das dificuldades do caminho.

Psicoterapeuta Manoel Simão- preidente da Universidade Internacional da Paz -UNIPAZ – a arte de cuidar –segue a proposta trazida pelos terapeutas da Alexandria (que envolve não só o ajudar materialmente, mas em vários outros níveis,: mentalmente, emocionalmente, espiritualmente, cuidando do local físico e das condições para que as coisas possam acontecer de uma forma harmônica.

O psicólogo e teólogo Frances Jean Yves Leloup, no livro Uma arte de cuidar – Estilo Alexandrino (Ed.vozes) – aborda a necessidade de exercitarmos no dia a dia a constante presença do sagrado em todas as manifestações.

Quando supera a ilusão da separatividade, o outro passa a ser uma extensão de você mesmo

Afirma Simão – presidente da Associação Luso-brasileira de psicologia transpessoal Brasil – Alubrat

A pratica exige esforço porque e’ difícil olhar para as necessidades do outro. E’ preciso colocar-se no lugar do outro

Cada um atendido nas suas necessidades e todos felizes. Esse e o mundo ideal, de acordo com a psicóloga Márcia Barroso, que todos almejamos e podemos contribuir já.

O australiano, radicado no Brasil, Ken O’Donnell, diretor para a America do Sul da organização Brahma Kumaris, entidade espiritual fundada na Índia, diz: caridade e muito diferente de assistencialismo e filantropia.

Diz ainda, “Faca aos outros o que gostaria que fizessem a você” esta e’ a regra dourada das tradições. Esta’ no mosaico da entrada da ONU, em New York, esta’ tambem presente no budismo, no Alcorão, no Evangelho e no Talmude, dos judeus. E’ o dar e receber e lei em todas as tradições.

Ele diz: Na verdade não faltam candidatos para receber. Estamos cercados de gente que tem uma carência ou outra em termos de seu desenvolvimento espiritual. Nesse caso e só olhar as pessoas que vivem na nossa própria casa. A base da interação humana e’ a qualidade de relacionamento e esta depende do nível de conversa que temos. Começa então, na conversa que eu tenho, nas palavras que eu uso, a consideração que tenho pelo outro e ai não faltam candidatos para este tipo de coisa. Basta pensar nas pessoas que estão na minha frente onde quer que eu esteja: no meu trabalho, na rua, onde faço minhas compras, no medico, no dentista, parentes e amigos. Já e um universo grande. Se faço o esforço de, primeiramente, reconhecer que cada ser humano e’ único, uma historia ambulante e tem algo a agregar e alguma especialidade, preciso neste caso fazer um pouco de esforço para reconhecer o valor dessa pessoa que esta’ na minha frente e, se possível, tratar de ajudá-la a reconhecer que ela e’ valiosa também.

Por fim o Sr O’Donnell nos da uma dica – coloque seu nome num papel. No centro de uma pagina e os de outras seis ou sete pessoas importantes na sua vida. Medite sobre o que você da e recebe nesta troca de energia humana, pessoa por pessoa, e avalie se da para melhorar essa pratica.